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MARIA, REFERÊNCIA DA MULHER IDEAL

Foto do escritor: perpetuosocorrojoiperpetuosocorrojoi

 

Referência e tendencia. Muitos acreditam que esses dois substantivos femininos têm o mesmo significado. Errado.

Referência é a ação de se referir a alguém como exemplo. Menção ou registro de uma característica pessoal que uma pessoa tem com outra. Como por exemplo, um conjunto de boas qualidades ou características pessoais que servem como modelo de um indivíduo para outro. Referência é de caráter permanente.

Tambem o conjunto de informações pessoais que se dá ou se pede sobre alguém.

Tendencia é uma ação passageira, momentânea. É aquilo que leva alguém a seguir um determinado caminho ou a agir de certa forma por um período pré-determinado; proposito, predisposição, propensão por um tempo determinado. É uma disposição natural; inclinação, vocação.

 

A referência é uma característica pessoal intrínseca e permanente do ser humano que afeta não só as questões de aparência passageiras, mas principalmente a formação de caráter e personalidade da pessoa.

 

Vem desde o nascimento, quando o bebê herda as referências físicas do pai ou da mãe. Depois passa a ter pai e mãe como referência de vida em todas as fases de seu crescimento e formação como ser humano e pessoal. Na infância, adolescência, puberdade e idade adulta.

 

Avós, tios, padrinhos, padres, amigos, vizinhos, colegas de escola, colegas de trabalho passam a ser referência para a vida toda na formação e aperfeiçoamento de nosso caráter, fazendo com que possamos absorver deles todas as boas características e qualidades que nos tornam cidadãos de bem.

 

As tendências são momentâneas, passageiras, que vão mudando com o tempoe o modismo das coisas mundanas. A referência é moral, psicológica e espiritual e permanece por toda nossas vidas, tornando-nos bons ou maus seres humanos.

 

Nesse DIA INTERNACIONAL DA MULHER é um momento propicio para reverenciarmos a maior de todas as referências femininas:

MARIA, NOSSA SENHORA, MÃE DE JESUS CRISTO.

 

Maria adquiriu, cultivou e propagou as maiores virtudes que uma mulher pode ter:

Paciência para não perder a calma, manter a serenidade e o controle emocional para suportar suas próprias cruzes e a missão que DEUS lhe deu.

Oração contínua para ter uma vida interior e espírito na presença de Deus, estendendo as orações para todas as situações.

Obediência à vontade de Deus, com livre submissão à palavra escutada que é a verdade em si mesma.

Mãe do supremo amor, que como Jesus Cristo, doou sua vida a DEUS e aos homens,tornando o amor a essência do cristianismo e a marca do católico.

Mortificação, para aceitar todas as provações enviadas por DEUS, mesmo aquelas que não compreendia.

Doçura, enfrentando tudo e o sofrimento de Jesus, seu filho sem violência e força e amor sem cólera.

Fé viva e inabalável, acreditando desde o aparecimento do Anjo Gabriel e do nascimento do menino Jesus até sua morte, que cumpria os planos de Deus.

Pureza divina, praticando sempre a virtude da castidade na pureza dos pensamentos, palavras e ações.

 

Os olhos são os espelhos da alma. A mulher que usa seus olhos para explorar o corpo do outro com malicia perde a pureza divina. Os olhos servem para a contemplação, adoração e para receber a graça da luz divina que santifica.

Quem luta pela castidade deve buscá-la no jejum, na fuga das ocasiões de pecado e na oração.

 

Nos dias de hoje, com base nas referências de Maria, mulher ousada é aquela que “em tempos de pouco tecido, escolhe cobrir o corpo com respeito e adequando-se ao que há de mais importante na face da terra: a casa de DEUS”.

 

Espelhando-se em Maria, a modéstia da mulher é um ato de amor e obediência a DEUS que nasce no coração e guia a mulher para a guarda das suas virtudes.

 

É claro que a maioria das mulheres de hoje também  tem a quadrupla missão terrena de ser ao mesmo tempo esposa, mãe, dona-de-casa e trabalhadora que ajuda no sustento da família. Em tudo isso que ela faz no dia a dia, está sempre refletindo DEUS como Maria fazia na sua dedicação a seu filho Jesus e seu esposo José.

 

“ASSIM COMO MARIA, EM SUAS REFERENCIAS DE VIRTUDES, A MULHER DE HOJE DEVE VER A SI PRÓPRIA COMO DEUS A VÊ.

A ALMA FEMININA NÃO PODE VERDADEIRAMENTE SERVIR A DEUS ENQUANTO ESTIVER ENVOLVIDA COM AS DISTRAÇÕES E PRAZERES DESTE MUNDO.”

 

 

MARIO SERGIO BRUM

Jornalista, Radialista, Publicitário, Historiador e Professor Universitário - Pasconeiro


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